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Pronunciamento do Presidente do CNC durante a reunião ocorrida na “Etapa Campeões Expocaccer 2022”



Por Silas Brasileiro – Presidente do Conselho Nacional do Café (CNC)


1ª reunião da OIC na Colômbia de 03 a 09 de outubro.


A matéria mais discutida na 134ª Sessão do Conselho Internacional do Café (CIC) foi à legislação votada em 13 de setembro pelo PARLAMENTO EUROPEU sobre a restrição de produtos originários de áreas desmatadas, entre eles o café. Dentro disso estão a rastreabilidade e o corte no desmatamento a partir de 2019.


“Importante citar que a legislação ainda tem que ser avaliada pelos países membros da UE e a Federação Europeia de Café. O texto deve receber sugestões e terá votação definitiva em dezembro desse ano”.

Durante o encontro, decidiu-se que uma comissão irá a Bruxelas para argumentar junto ao parlamento as dificuldades da verificação do cumprimento dessa lei, que impactará no custo de produção, onerando assim o consumidor.


Discutiu-se a renda do produtor, as adversidades climáticas, os custos dos insumos e a qualidade dos cafés produzidos em vários continentes, com muito foco nos cafés especiais.


Consideramos também de fundamental importância a discussão sobre a diversidade de origens, que compromete seriamente a produção de café brasileira. Devemos levar em conta o investimento Chinês na produção de café no Continente Africano, que já está sendo beneficiado por recursos a fundo perdido do banco mundial e outros agentes.


Impressões sobre o novo governo da Colômbia que assumiu em 7 de agosto de 2022


(Crédito: Juan Barreto / Agência France Presse)


Percebemos preocupações dos produtores com os índices de produtividade, não levando em consideração se a área ou fazenda estiver sendo cultivada. Importa-se que se o índice de avaliação da terra não for atingido a critério do governo, a propriedade será usada para assentamentos ou reforma agraria.


Outro ponto que notamos é o cerceamento na comunicação, à liberdade religiosa, entre outras várias medidas adotadas que estão impactando no dia a dia colombiano.


Também, a insegurança jurídica está inibindo investidores a aplicarem recursos no país, já que os sistemas de garantia judicial não estão sendo observados ou cumpridos.


A preocupação local é também com relação ao aumento de impostos. A tributação foi ajustada e vai onerar os produtores da Colômbia.


Concluindo, não é isso que desejamos para o nosso país.


Eleições Brasileiras











Não estamos indicando candidatos, no entanto, gostaria que cada um analise o valor de seu voto diante do que temos ouvido e presenciado nessa campanha eleitoral, quando devemos definir o destino de nossa nação para os próximos quatro anos.


O que temos visto nos países vizinhos é a intervenção de governos e o cerceamento das liberdades individuais, desemprego, fome, miséria, sem vislumbrar um futuro promissor.


Dia 30 de outubro está próximo, conclamamos a cada um pensar o que almejamos para o nosso PAÍS: PROGRESSO, DESENVOLVIMENTO, QUALIDADE DE VIDA, LIBERDADE DE EXPRESSÂO, DIREITO DE IR E VIR. É uma conquista que jamais poderá ser perdida.


Devemos valorizar a representatividade do agronegócio no desenvolvimento do país, no superávit da balança comercial, no fornecimento de alimento saudável para mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. Esse é um compromisso do nosso Agro e é o que buscamos preservar.


A incerteza de nosso futuro é o que está em questionamento. Deixo para cada um fazer a sua escolha de forma consciente!


Muito obrigado! Silas Brasileiro – Presidente do Conselho Nacional do Café (CNC)


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